quarta-feira, 4 de junho de 2008

1968 – O divisor de águas

Pensar o ano de 1968 é sempre controverso, porque não existiu apenas o 68, mas todo um histórico anterior e posterior a este ano. Uma história de luta, ideais, sonhos, coragem e até mesmo heroísmo, porque muito foram considerados verdadeiros heróis.


O que restou de todos esses anos de luta e principalmente, do ano de 1968, que fez desse um divisor de águas? Para discutir o legado deixado pelo ano de 1968, a Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte promoveu, nos dias 28, 29 e 30 de maio para os alunos de Jornalismo e Publicidade, debates, palestras e encenações com o tema: “1968 - o sonho acabou?”.


No primeiro dia do evento a convidada Gilse Conzenza, assistente social e militante das décadas de 60 e 70 chocou, emocionou e fez mais vários admiradores ao contar sua história de vida, a luta pelo seu sonho e ideal junto aos demais militantes que acreditavam poder mudar o mundo, ou pelo menos o Brasil.


No seguinte, um cientista político e sociólogo Otávio Soares Dulci, deu uma verdadeira aula sobre o ano de 1968, que pode não ter realizado todos os sonhos pretendidos, mas que mudaram para sempre a forma de como encararmos a vida. Pela crença em seus objetivos e por acima de tudo, lutarem para conquistá-los.


Como encerramento, a peça de teatro “Cadeiras Cativas”, dirigida pela professora da Estácio de Sá, Cristiane Cândido, com vários e diversos personagens, encenaram os 40 anos pós 68, todas as mudanças ocorridas nesse contexto social, econômico, cultural brasileiro, principalmente entre os jovens, que já não têm mais a mesma força e coragem para ir em busca dos seus ideais.


Com isso, fica a pergunta. Afinal de contas, o sonho acabou, ou apenas mudamos a nossa forma de pensar e nos expressar?

sexta-feira, 21 de março de 2008

O fim da historia política de Fidel Castro

foto de Claudia Daut/Reute

O fim da historia política de Fidel Castro



A América latina esta passando por um momento histórico. É que o último presidente revolucionário e comunista do continente, Fidel Alejandro Castro Ruz, de 81 anos, colocou um ponto final em sua historia política, depois de 49 anos governando Cuba. Em um comunicado por meio de uma carta publicada no jornal oficial ( comunista ) do país, o Granma, Fidel, decidiu renunciar, nesta terça-feira,19 de fevereiro de 2007, ao cargo de chefe de Estado e das forças Armadas, que ocupa desde 1959, após uma revolução armada que derrubou o regime de Fulgencio Baptista. Ainda de acordo com a carta, ele disse que não aceitará nenhum cargo político.


Fidel Castro, oponente histórico ao Capitalismo e aos Estados Unidos, pretendia governar Cuba até os 100 anos, entretanto, ele foi tomado por sucessivos problemas de saúde, o que o fez afastar do poder por 19 meses.


Em 1991, desmaiou durante um discurso ao sol, sendo considerado um dos principais e longos monólogos de sua vida política. Em Outubro de 2004, em um evento na cidade de Santa Clara, Fidel caiu e fraturou o joelho esquerdo e o braço direito. Então foram os primeiros sinais da deficiência física do líder Cubano.


Em 31 de julho de 2006, Fidel anunciou o seu afastamento do poder para submeter-se a uma cirurgia intestinal e que seu irmão mais novo, Raul Castro de 76 anos, assumiria a presidência temporariamente.


Fidel Castro, com o seu uniforme militar de cor verde que ainda marca a linhagem dos guerrilheiros, aos 33 anos, na companhia de Che Guevara, chefe de uma Coluna de guerrilha, conquistava o poder em Cuba depois de depor o ditador Fulgencio Baptista em 1959, Sieera Maestra


A figura de Che Guevara tinha se tornado uma voz importante ao lado de Fidel. De acordo com a historia, o papel do médico Argentino na orientação comunista do Movimento foi fundamental, devido a seu comportamento exemplar e por exigir o mesmo de seus soldados.


Com a sua chegada ao poder, Fidel sofreu varias tentativas de assassinato, mesmo assim não se curvou diante das imposições dos Estados Unidos, que insatisfeito pela nacionalização de alguns de seus interesses em Cuba, decidiu então apelar para o embargo comercial, em vigor até hoje, de forma que não mais comprariam e nem venderia nada a Cuba. Não satisfeito, pressionou muitos paises da América e Europa a fazer o mesmo.


A realidade é que o povo de Cuba saiu das mãos do ditador Fulgêncio Batpsta, para as mãos de outro ditador; Fidel Castro. Para uns, Fidel foi, é, e será um herói, devido ao fato de não se render aos pés do mundo capitalista, mas, para outros, ele foi um tirano covarde que com mão de ferro governou o país ferindo todos os direitos universais do ser humano. Entretanto, a sua forma comunista de governa, levou aos cubanos a uma situação de miséria, obrigando a muitos a fugirem para paises vizinhos.


No último de 20 de janeiro de 2007, o Parlamento cubano realizou eleições para renovar a Assembléia Nacional e designar as mais altas instâncias executivas do regime, entre as quais o chefe de Estado. Com a renuncia de Fidel, tudo indica que o chefe de Estado será o seu irmão Raul Castro, que vem governando o país desde 2006.


Com a quebra das barreiras Geográfica através dos avanços tecnológicos o mundo espera que o novo presidente de Cuba abra as portas para a democracia em seu país. É só assim que cuba estará no caminho certo.


quinta-feira, 13 de março de 2008

Caos no Transporte Coletivo de BH.

É notório que o transporte coletivo na capital Mineira é um verdadeiro Caos, principalmente nos horários de pico. Quem precisa utilizar este tipo de serviço, sabe como é sacrificante pegar ônibus nos horários de pico no centro da cidade, como é o caso do estudante do 7º periodo de Jornalismo, Pólio Marcos Lucas Ferreira, 30 anos, casado, atualmente estagiário na Assessoria de Comunicação Social do INSS, que além ser usuário, conhece bem o sistema de transporte coletivo da grande BH. Ele disse que o tema de sua Monografia é referente A Crise do Transporte Coletivo Metropolitano de Belo Horizonte no Governo Célio de Castro e o Surgimento do Transporte Clandestino Urbano. “Conheço bem o sistema de transporte de passageiro em Belo Horizonte, já trabalhei na área por um bom tempo, fui cobrador de ônibus e sei o quanto as pessoas sofrem durante uma viagem de um bairro ao outro e tenho a convicção de que o sistema de transporte coletivo Municipal é um verdadeiro oligopólio, ou seja, concentra-se nas mãos de um pequeno grupo de empresário, que de certa forma favorece à prefeitura" disse. Ainda de acordo Pólio, o transporte coletivo Metropolitano, além de não atender a contento a população, alguns ônibus encontram-se em péssimas condições de conservação, o que pode a qualquer momento ocasionar um acidente de trânsito. Pólio disse também, que em virtude do oligopólio e das mazelas do transporte coletivo de BH, na década de 90, surgiu o transporte de passageiro alternativo realizado por proprietarios de konbis, Vans, entre outros veiculos, que ficaram conhecidos como Perueiros. Eles não tinham à autorização da autoridade competente para fazer o transporte de passageiros, faziam cladestinamente, o que causou muita polêmica, cominando em prisões de perueiros e apreensões de vários veículos." Quero buscar informações junto aos órgãos Municipais que possam explicar a crise na ocasião, para que eu possa fazer análise dos fatos publicados nos jornais que faziam cobertura na época”. disse Polio .

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